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quarta-feira, 6 de abril de 2011

COMO A MÍDIA INFLUENCIA O CONSUMO DE DROGAS?

A mídia é um veiculo de comunicação acessível á toda a sociedade, como jornal, rádio, TV e revistas, sendo grande formador da opinião pública.
Em relação às drogas, a mídia sempre dá foco ao crack, cocaína e maconha dando a impressão de que essas drogas são uma epidemia sem controle. Porém, vale à pena ressaltar que o Brasil não possui controle sobre outros tipos de drogas, presentes na nossa sociedade diariamente, como álcool e cigarro.
             Dependendo da forma de abordagem da propaganda, pode despertar curiosidade entre os jovens, tendo em visto que, a mídia sempre reforça nos efeitos que as drogas provocam nos indivíduos. Dessa forma, o jovem pode pensar que se “todo mundo usa”, ele precisa experimentar pra ser aceito dentro da sociedade, da qual a sua maioria é usuária de drogas ilícitas.
            Porém, a maior incidência de mortes e vícios no Brasil  é causada pelo uso abusivo ou irregular de medicamentos, um assunto pouco explorado na mídia. As propagandas sobre medicamentos garantem ao usuário bem estar e alivio dos sintomas que a pessoa está sentindo, tendo publico alvo, a família. Dessa forma, não se preocupa sobre as reações adversas e riscos de uso de medicamentos sem prescrição médica.
            Um grande avanço foi à proibição de propagandas de cigarros, mas as propagandas de cerveja são cada vez mais comuns, e passam em horários de maior veiculação de propaganda, sendo geralmente voltadas para os jovens; o publico alvo das propagandas de cerveja. A publicidade desses produtos envolve diversão, charme, aventura, aceitação social e charme. Esse tipo de propaganda deixa a desejar por não informar os riscos e efeitos negativos caudados pelo álcool, afinal eles querem promover o seu produto.
            Potencialmente a mídia poderia associar-se a campanhas de esclarecimento sobre os riscos do consumo de álcool e de cigarro, mas isto, muitas vezes, entra em conflito com seus interesses econômicos. As campanhas sobre comportamentos saudáveis, com informações necessárias, verdadeiras e bem formuladas são oferecidas, habitualmente, pelas ONGs (organizações não-governamentais) e pelo próprio governo que infelizmente, muitas vezes, não possuem recursos para pagar o alto custo de veicular e disponibilizar mensagens pelos meios de comunicação de massa. Cabe ao governo também, estabelecer regras que limitem o conteúdo e a veiculação das propagandas de drogas lícitas.

Referência: http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_219.htm 



  • Abaixo, fotos de anúncios antigos que eram vinculados pela mídia envolvendo o uso de drogas como fim terapêutico:


Um frasco de heroína da Bayer. Entre 1890 a 1910 a heroína era divulgada como um substituto não viciante da morfina e remédio contra tosse para crianças. 








 Antigamente para aquietar bebês recém-nascidos não era necessário um grande esforço dos pais, mas sim, ópio.

Esse frasco de paregórico (sedativo) da Stickney and Poor era uma mistura de ópio de álcool que era distribuída do mesmo modo que os temperos pelos quais a empresa era conhecida.



 Propaganda de heroína da Martin H. Smith Company, de Nova York. A heroína era amplamente usada não apenas como analgésico, mas também como remédio contra asma, tosse e pneumonia. Misturar heroína com glicerina (e comumente açúcar e temperos) tornada o opiáceo amargo mais palatável para a ingestão oral.






Dropes de cocaína para dor de dente (1885) eram populares para crianças. Não apenas acabava com a dor, mas também melhorava o “humor” dos usuários.

Referências da imagens:


  • Notícia recente sobre comercial de tv proibido na Grã-Bretanha por sugerir uso de drogas:


  • Comercial antigo do cigarro Carmel:



5 comentários:

LUCY in the SKY with DIAMONDS disse...

Imagina se hoje em dia existisse a propaganda de drogas como antigamente.Vocês acham que o consumo de drogas iria aumentar?

Baseados Toxicológicos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Baseados Toxicológicos disse...

daqui a alguns anos é capaz de nas garrafas de bebidas alcoolicas vir com uma figura e um alerta: "o uso de bebidas alcoolicas pode causar...." como vemos ilustrado no maço de cigarro..mas de que adianta estas figuras e alertas se na tv sempre vimos propagandas que apoiam o consumo?..a realidade que observamos hoje em relação ao consumo de cigarro nd mais é do que a influencia da midia a uns anos atras..

Anônimo disse...

Com certeza, a imagem e a advertencia nos cigarros perdem totalmente a credibilidade frente as propagandas, que apesar de nao produzirem mais comerciais, mostram cenas em novelas, reallity shows, filmes entre outros veiculos televisivos pra mostrar que a pessoa que usa o cigarro é mais charmosa, poderosa, pertence mais a sociedade. A midia deveria usar esse poder de atingir todas as pessoas pra alertar e educar sobre uso de alcool e cigarro.

brava disse...

O grande problema, mesmo com a probibição de propagandas na mídia, é o que está implícito nas atitudes de personagens de filmes e novelas e de pessoas que de certa forma influenciam nas atitudes da sociedade. Mesmo entre pessoas que não se inserem nos veículos midiáticos, notam-se atitudes que incentivam o uso de bebidas e cigarro, uma vez que estes são vistos como sinônimo de independência e modernidade. muitas pessoas que não fazem uso deste tipo de susbtância são tachadas como "atrasadas" em relãção a quem as utiliza, sendo estes vistos como "descolados".