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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Alucinógenos

As drogas alucinógenas ou "psicodélicas" apresentam a capacidade de produzir alucinações sem delirio.
O LSD, dietilamina do ácido lisérgico, tornou-se o protótipo de drogas alucinógenas devido à extensão de seu uso, porque ele representa uma família de drogas que são semelhantes e por ter sido exaustivamente estudado.
As substânicias que podem provocar alucinaçoes são: alcool, metais, hidrocarbonetos (provocam alucinações em altas doses); atropina, fenciclidina (substâncias delirantes); LSD (substâncias alucinantes).
Suas  características são as alterações sensoriais, cuja intensidade depende da dose utilizada, indo de simples aberrações da percepção de cor e forma dos objetos até a degradação da personalidade. As características das alucinações variam de indivíduo para outro, presumivelmente de acordo com sua personalidade e com os tipos de interesse que desenvolve. As alucinações podem ser visual, auditiva, tátil, olfativa, gustativa ou percepção anestésica na ausência de um estímulo externo.
Há distorção do espaço, e os objetos visualizados agigantam-se ou se reduzem, inclusive partes do próprio corpo. Pode ocorrer o fenômeno da despersonalização, com a sensação de que o corpo ou uma de suas partes estão desligados. Altera-se a sensação subjetiva de tempo, e minutos podem parecer horas.
O vídeo abaixo mostra um pouca dessas caracteristicas citadas, de uma forma visual.

Nas fases de alucinações mais intensas podem ocorrer ansiedade, desorientação e pânico. Muitos apresentam depressão grave com tentativa de suicídio.
Foram descritos inúmeros casos de psicoses duradoura (dias ou meses) ou mesmo permanente, após o uso da droga, e o reaparecimento espontâneo de alucinações, ansiedade e distorção da realidade. No proximo vídeo mostra um pouco de uma pesquisa realizada com o uso de LSD.




Após assistir os comercias abaixo, você acha que as propagandas de bebidas alcoólicas induzem o consumo pelos jovens!? Porque?!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O PRIMEIRO EPISÓDIO DE CONSUMO DE UMA DROGA PODE TRAZER PROBLEMAS?

No primeiro episodio, as drogas não são capazes de levar à dependência, mas podo ocorrer outros tipo de problemas:
- Pessoas que nunca usaram, não sabe o limite e assim correm mais riscos.
- Pessoas que não sabem que tem uma predisposição para doenças como quadros de pânico ou surtos psicóticos, após o uso de LSD, cocaína, anfetamina e ecstasy podem desencadea-las.
- A Cocaina, anfetamina, ecstasy e heroína podem causar overdose, podendo ser fatal.
Além disso, todas as drogas alteram nossa percepção, seja elas lícitas ou ilícitas. Sendo assim o consumo de drogas não é seguro, mesmo sendo a primeira exposição.
http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_114.htm

No início, as pessoas percebem apenas os efeitos positivos com o uso de drogas e acreditar que podem controlar o seu uso, no entanto, as drogas podem rapidamente assumir as suas vidas. Ao longo do tempo, o uso de drogas, fazem com que as atividades prazerosas tornam-se menos agradável, e o abuso de drogas torna-se necessário para o usuario simplesmente se sentir "normal".  Mesmo nos estágios iniciais alguns indivíduos podem começar a sentir a necessidade de aumentar a dose e a frequencia.

http://drugabuse.gov/nidamed/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

COMO A MÍDIA INFLUENCIA O CONSUMO DE DROGAS?

A mídia é um veiculo de comunicação acessível á toda a sociedade, como jornal, rádio, TV e revistas, sendo grande formador da opinião pública.
Em relação às drogas, a mídia sempre dá foco ao crack, cocaína e maconha dando a impressão de que essas drogas são uma epidemia sem controle. Porém, vale à pena ressaltar que o Brasil não possui controle sobre outros tipos de drogas, presentes na nossa sociedade diariamente, como álcool e cigarro.
             Dependendo da forma de abordagem da propaganda, pode despertar curiosidade entre os jovens, tendo em visto que, a mídia sempre reforça nos efeitos que as drogas provocam nos indivíduos. Dessa forma, o jovem pode pensar que se “todo mundo usa”, ele precisa experimentar pra ser aceito dentro da sociedade, da qual a sua maioria é usuária de drogas ilícitas.
            Porém, a maior incidência de mortes e vícios no Brasil  é causada pelo uso abusivo ou irregular de medicamentos, um assunto pouco explorado na mídia. As propagandas sobre medicamentos garantem ao usuário bem estar e alivio dos sintomas que a pessoa está sentindo, tendo publico alvo, a família. Dessa forma, não se preocupa sobre as reações adversas e riscos de uso de medicamentos sem prescrição médica.
            Um grande avanço foi à proibição de propagandas de cigarros, mas as propagandas de cerveja são cada vez mais comuns, e passam em horários de maior veiculação de propaganda, sendo geralmente voltadas para os jovens; o publico alvo das propagandas de cerveja. A publicidade desses produtos envolve diversão, charme, aventura, aceitação social e charme. Esse tipo de propaganda deixa a desejar por não informar os riscos e efeitos negativos caudados pelo álcool, afinal eles querem promover o seu produto.
            Potencialmente a mídia poderia associar-se a campanhas de esclarecimento sobre os riscos do consumo de álcool e de cigarro, mas isto, muitas vezes, entra em conflito com seus interesses econômicos. As campanhas sobre comportamentos saudáveis, com informações necessárias, verdadeiras e bem formuladas são oferecidas, habitualmente, pelas ONGs (organizações não-governamentais) e pelo próprio governo que infelizmente, muitas vezes, não possuem recursos para pagar o alto custo de veicular e disponibilizar mensagens pelos meios de comunicação de massa. Cabe ao governo também, estabelecer regras que limitem o conteúdo e a veiculação das propagandas de drogas lícitas.

Referência: http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_219.htm 



  • Abaixo, fotos de anúncios antigos que eram vinculados pela mídia envolvendo o uso de drogas como fim terapêutico:


Um frasco de heroína da Bayer. Entre 1890 a 1910 a heroína era divulgada como um substituto não viciante da morfina e remédio contra tosse para crianças. 








 Antigamente para aquietar bebês recém-nascidos não era necessário um grande esforço dos pais, mas sim, ópio.

Esse frasco de paregórico (sedativo) da Stickney and Poor era uma mistura de ópio de álcool que era distribuída do mesmo modo que os temperos pelos quais a empresa era conhecida.



 Propaganda de heroína da Martin H. Smith Company, de Nova York. A heroína era amplamente usada não apenas como analgésico, mas também como remédio contra asma, tosse e pneumonia. Misturar heroína com glicerina (e comumente açúcar e temperos) tornada o opiáceo amargo mais palatável para a ingestão oral.






Dropes de cocaína para dor de dente (1885) eram populares para crianças. Não apenas acabava com a dor, mas também melhorava o “humor” dos usuários.

Referências da imagens:


  • Notícia recente sobre comercial de tv proibido na Grã-Bretanha por sugerir uso de drogas:


  • Comercial antigo do cigarro Carmel: