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domingo, 12 de junho de 2011

Charge

Será que as consequências do álcool são mais prejudiciais na sociedade do que as da Maconha!?

Postado por: Aline C Macedo e Isabela P Vettori

MACONHA X ÁLCOOL

MACONHA:



            Substância derivada da planta Cannabis sativa. Uma resina espessa, secretada em abundância pelas formas femininas planta, recobre seus brotos e folhas e contém os princípios psicoativos da maconha. A canábis contém mais de 60 componentes canabinóides, mas o constituinte ativo primário é o delta-9-tetrahidrocanabinol (δ-9-THC).

A potência da maconha depende das condições em que a planta cresceu de suas características genéticas e das diferentes partes da planta que foram combinadas (as flores contém a maior concentração, que diminui a medida que se passa para as folhas superiores e inferiores, caule e sementes).



MECANISMO DE AÇÃO DA MACONHA:



A descoberta de receptores e canabinóides endógenos no SNC deram a maconha uma distinção especial dentro das substâncias psicoativas. O THC e outros canabinóides agem através de receptores específicos no SNC e na periferia, embora nem todos os efeitos sejam receptor-mediados. Os canabinóides endógenos são conhecidos por causar: felicidade, prazer, êxtase. Em comparação com o THC, são de 4 a 20 vezes menos potentes e de duração mais curta. Os receptores canabinóides distribuem-se pelo córtex, hipocampo, hipotálamo, cerebelo, complexo amidalóide, giro do cíngulo anterior e gânglios da base, principalmente da substância nigra pós-reticulada e globo pálido.

Funções neurobiológicas das estruturas anatômicas reguladas pelos receptores canabinóides:

·                    Hipocampo córtex frontal: Funções cognativas sup. (raciocínio, memória, abstração)

·                    Gânglios da base cerebelo: controle e coordenação dos movimentos. Troca (cerebelo) e atenção seletiva (globo pálido).

·                    Hipotálamo complexo amidalóide: controle do humor e apetite.

Imagem retirada do site: < http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp>

A presença do THC no SNC hiper estimula o funcionamento do sistema canabinóide desencadeando alterações cognitivas (afrouxamento das associações, fragmentação do pensamento, confusão, alterações na memória de fixação), prejuízos da atenção, alterações do humor, exacerbação do apetite e incoordenação motora, em vários graus. A maconha tem efeitos brandos sobre o aparelho cardiorrespiratório e seus efeitos euforizantes não são mediados pelo sistema de gratificação dopaminérgico, como ocorre com a cocaína e heroína.

Abaixo uma tabela com os sinais e sintomas decorrentes do consumo da maconha:
Tabela retirada do site: < http://www.alcoolismo.com.br/artigos_drogas/maconha.htm>

Vídeo sobre estudo do uso precoce da Maconha:


ÁLCOOL:
O crescimento do consumo de substâncias psicoativas pela população mundial é realidade preocupante, sendo estimado em 200 milhões o número de pessoas que consomem drogas ilícitas, entre 15 e 64 anos. Nessa mesma faixa etária, 50% das pessoas são consumidoras de álcool. Os potenciais efeitos negativos do uso e abuso de álcool e outras drogas na adolescência, tempo compreendido entre dez e vinte anos de idade, é mais intenso que em épocas posteriores em função das particularidades neuroquímicas e psicológicas desse período. Os riscos associados ao consumo de álcool envolvem acidentes de trânsito, violência, agressividade, comportamento sexual de risco, queda no rendimento escolar e problemas de saúde.                        O clima social do ambiente universitário é festivo. É fácil verificar isso nos campi, observando-se o número de cartazes de propaganda de festas universitárias que infestam os murais. Entretanto, além da festa propriamente anunciada, conteúdos referentes ao consumo de álcool estão presentes nesses cartazes, oportunizando sua aceitação e apologia, favorecendo também a publicidade indireta.                                                                                                        Assim que a pessoa toma um gole de bebida alcóolica, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca. Quando o álcool carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor - substância que leva mensagens entre as células - serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica.  Se a pessoa segue bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O álcool inibe a liberação do glutamato, que por sua vez regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalhar menos, a pessoa perde desde a coordenação até o autocontrole.                                                                                                                               As complicações relacionadas ao consumo de álcool não estão necessariamente relacionadas ao uso crônico. Intoxicações agudas, além de trazerem riscos diretos à saúde, deixam os indivíduos mais propensos a acidentes. Desse modo, os problemas relacionados ao consumo de álcool podem acometer indivíduos de todas as idades.  Eles devem ser investigados por todos os profissionais de saúde, em todos os pacientes. O diagnóstico precoce melhora o prognóstico entre esses indivíduos.  Aqueles que possuem um padrão nocivo de consumo devem ser motivados para a abstinência ou a adoção de padrões mais razoáveis de consumo.  Para aqueles que possuem diagnóstico de dependência de álcool, o encaminhamento para um serviço de tratamento especializado deve ser recomendada.
Referências do texto:
      Comparativo entres as substâncias sobre o seu uso durante a vida, dependência  e potencial de abuso.



MACONHA X ÁLCOOL
Efeitos á longo prazo do Álcool no organismo: Usado em quantidades elevadas e continuamente, provoca gastrite, aumento da pressão arterial, pancreatite, hepatite, cirrose hepática, distúrbios neurológicos graves, alterações da memória e lesões do sistema nervoso central. Os efeitos são bastante graves, mas levam certo tempo para aparecer.
Efeitos á longo prazo da Maconha: Comparando com o álcool, os problemas orgânicos de longo prazo causados pela maconha são de menor gravidade. As principais conseqüências físicas do uso prolongado dessa substância se referem aos prejuízos da memória e às alterações hormonais que causam diminuição da fertilidade masculina.
DEPENDÊNCIA:
Álcool: Possui alto poder de gerar dependência, o que intensifica e agrava as crises de abstinência, quando a pessoa pára abruptamente o seu consumo e pode apresentar problemas que vão desde insônia, tremores nas mãos, irritabilidade, até o delirium-tremens que pode levar ao coma e à morte.
Maconha: A suspensão do uso da maconha provoca um sintoma mais preocupante, que se refere à fissura por continuar consumindo, o que pode levar a pessoa a um uso cada vez mais intenso e a um agravamento dos efeitos prejudiciais.  A síndrome de abstinência da maconha é bem mais leve, embora possam ocorrer manifestações de irritabilidade, falta de apetite e ansiedade.
As drogas em geral trazem o mesmo problema que se referem à incapacitação social, ou seja, prejuízos nas relações interpessoais, afetivas, familiares, profissionais e escolares. A incapacitação social ocorre em decorrência das alterações psicológicas causadas pela droga, bem como pela própria dependência a que ela leva: a droga passa a ter maior importância do que qualquer outra atividade ou interesse na vida da pessoa.
É muito importante ressaltar que, tanto a maconha como o álcool são responsáveis por uma série de acidentes de trânsito, episódios de violência, brigas, quedas, atropelamentos, afogamentos, etc.
 As pessoas sob o efeito dessas drogas tendem a ter uma percepção distorcida de tempo, espaço e capacidade de resposta, problemas de coordenação motora e de percepção visual, aumentando a chance de acidentes.
Referência do texto: <http://www.colband.com.br/edutech/webquest_template/docs2/Maconha%20ou%20%C1lcool%20%20q10.htm>

POSTADO POR: ALINE CRUZ MACEDO E ISABELA PAGANELLI VETTORI

Potencial de Abuso: Álcool x Maconha

Maconha
A maconha é o nome dado no Brasil ao vegetal Cannabis sativa, também conhecida popularmente como: marijuana, fumo, bagulho, manga rosa, liamba, mulatinho. No entanto acredita-se que a planta já existe há mais tempo utilizada pelos escravos. A planta Cannabis sativa produz mais de 400 substâncias químicas. Uma delas é o THC (tetrahidrocanabinol) que é a principal responsável pelos efeitos da maconha.
Álcool
O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e o seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Quando é consumido em excesso, é visto com um problema de saúde, pois este excesso esta ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (dependência), os efeitos são percebidos em dois períodos, um que estimula e o outro que deprime. Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer a síndrome de abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e confusões.
Álcool x Maconha
Sob o ponto de vista científico, o álcool é extremamente mais prejudicial e tóxico do que a maconha. Existem muito mais mortes associadas ao consumo de álcool do que ao de maconha.
Considerando as conseqüências em longo prazo para o organismo, o álcool, usado em quantidades elevadas e continuamente, provoca gastrite, aumento da pressão arterial, pancreatite, hepatite, cirrose hepática, distúrbios neurológicos graves, alterações da memória e lesões do sistema nervoso central. Os efeitos são bastante graves, mas levam certo tempo para aparecer.
Sob este ponto de vista, comparativamente ao álcool, os problemas orgânicos de longo prazo causados pela maconha são de menor gravidade. As principais conseqüências físicas do uso prolongado dessa substância se referem aos prejuízos da memória e às alterações hormonais que causam diminuição da fertilidade masculina. Existem alguns estudos mais recentes, no entanto, que têm indicado que o uso prolongado e intenso da maconha pode provocar câncer, tal como ocorre com o cigarro.
O álcool tem um alto poder de gerar dependência, o que intensifica e agrava as crises de abstinência, quando a pessoa pára abruptamente o seu consumo e pode apresentar problemas que vão desde insônia, tremores nas mãos, irritabilidade, até o delirium-tremens que pode levar ao coma e à morte.
Neste ponto de vista, a síndrome de abstinência da maconha é bem mais leve, embora possam ocorrer manifestações de irritabilidade, falta de apetite e ansiedade. Por outro lado, a suspensão do uso da maconha provoca um sintoma mais pessoa a um uso cada vez mais intenso e a um agravamento dos efeitos prejudiciais.

Referências Bibliográficas:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s010442302005000500008&script=sci_aext

Nome: Bruna Regina de Aveiro